MySpace Bs'lust CLIQUE AQUI! »

terça-feira, 30 de setembro de 2008

* Não Leia! *

Somos todos lubrificadores do sistema: agimos, compramos, pagamos, consumimos, trabalhamos, carregamos, e tudo isso com a finalidade induzida de manter o sistema ativo, funcionando! E o pior de tudo é que ainda temos a falsa impressão e opinião de que somos seres livres, mas na verdade tudo foi programado, pensado e elaborado, exatamente para funcionar desta maneira que esta aí agora, pois a única liberdade que temos na verdade, é poder escolher entra as marcas A, B, ou C, o que dá tudo no mesmo, pois isso não passa de fantasia, e esta fantasia que pensamos ser ótima, na verdade só beneficia os ricos e poderosos, donos de imensas corporações de petróleo, ou donos de bancos, que estes sim, realmente se dão bem com o sistema, o que resta a nós, ralés, povão, é apenas trabalhar, trabalhar e trabalhar, para poder assim comprar mais e mais, financiando o sistema, que não passa de um ciclo vicioso, de trabalho e consumo desenfreado.
Agora pense um pouco! Onde este sistema vai nos levar a chegar? Em um único lugar: na destruição, porque não há planeta suficiente para suportar o sistema, que produz, produz e produz, acabando com tudo que nos é oferecido na natureza e no fim devolve somente lixo, que é acumulado e acumulado cada vez mais, fazendo assim um grande estrago contaminador e avassalador no planeta Terra, que não vai apenas destruir o mesmo, e sim acabar com a nossa própria existência! Nós estamos no fim de nossa curta passagem pela terra! Nós nos suicidamos e ainda estamos o fazendo todos os dias, 365 do ano, o que é resultado de uma espécie desastrosa e mesquinha que passou a existência destruindo sua própria e única casa, e você deve até estar achando exagero, mas não há mais solução para o nosso sombrio futuro, que só piorara daqui para frente!

1 comentários:

Unknown disse...

O sistema é tratado como um deus, uma entidade soberana, onisciente, de imenso poder, uma entidade que rege a vida de toda a população mundial. Ás vezes, o sistema é tratado por um heterônimo: a máquina. Mas, tsc, tsc... no fundo são a mesma coisa. Pois bem, o sistema é alvo de toda investida que se julgue válida e reacionária. É o culpado por tudo. Não sabe a quem culpar? Culpe o sistema! Embora possa soar vago e incerto, você certamente será visto como alguém culto e consciente. Falar sobre o sistema se tornou algo tão natural e rotineiro que me parece que ninguém nunca pára pra pensar no que é realmente o sistema ou espera que todos deduzam e saibam o que ele é. Esquecem-se que nada é tão traiçoeiro quanto o óbvio.
O que é o sistema? Poderíamos dizer que o sistema “é tudo que está á sua volta, tudo que foi criado ou que existe e que te mantenha inserido dentro dele”. O sistema é, em suma, o mundo em que você vive (ou pelo menos o mundo em que você acha que vive ou tenta viver).O sistema se manifesta sob diversas formas. Ele é o mundo regido pelas leis e regras, é produto direto das instituições governamentais. Mas ele não se resume a algo concreto, de fácil definição ou limitado. Ele pode ser o conjunto de conceitos éticos que seus pais lhe ensinaram durante sua vida e pode ser também a guerra. Ele pode ser o mendigo da esquina ou o sultão bilionário da África. O político cara-de-pau da tv ou o militante de extrema esquerda. Englobando coisas as quais não podemos reivindicar a criação, o sistema é tudo que nos diz respeito. É a indústria, o governo, os meios de comunicação, as escolas, as universidades, os parques, a religião, a família, o individuo, a sociedade. É o prazer, o amor, o pecado, a dúvida, a retidão, o ódio, a indiferença. É o passado, o presente e o futuro. Tudo isto é o sistema. E quem criou essa porra? Nós, BS. Quem o criou fomos nós, os seres humanos. O sistema é mau? Não. O sistema não é necessariamente mau... Como ele é ambíguo e se manifesta sobre mil formas diferentes, sua natureza não pode ser considerada essencialmente má. Ele não é um demônio superpoderoso sugador de almas humanas (Pelo menos não na maior parte do tempo). Então, porque é feita tanta propaganda para que o sistema seja combatido? - Simples meu caro: o sistema não é todas as suas definições explanadas acima manifestadas sob sua forma original. Mas antes, são elas transmutadas, manipuladas, centralizadas e controladas na maior parte das vezes sob interesses maléficos. Ou então, é a inversão desses valores tratados de forma natural, maquiados para que pareçam justificáveis, confortáveis e sedutores ao gênero humano. E logo se tome consciência disso, torna-se natural concentrar os esforços para que ele seja exposto e destruído. "Ok, ok, ok (by Nenson Rubens hehehe) e como eu faço para destruir o sistema?" Uma bela forma de combater o sistema é sendo poeta, escritor, pintor, jornalista, a Madonna, etc. Mas isso também não deve ser levado como regra. Se você não possui o talento ou aptidão para alguma das coisas acima, nem fica bem de colant, cantando "Like a Virgin", comece por sendo apenas você mesmo. O sistema odeia quem consegue ser ele mesmo. É o que ele mais teme. Seja sociável mas anti-social. Aberto mas individualizado. Generoso mas egoísta. Maleável mas cético. Sacou? Você não é algo à parte do sistema. Você está completamente inserido dentro dele. Você É o sistema. Mas um belo dia (se tudo conspirar para isso e você ajudar) como todo bom filho revoltado, você se rebela contra ele. Renega a si mesmo, a sua origem, você não quer mais permanecer sob o jugo do papai. Você, na condição de “sisteminha”, de ramo da árvore, de elo na corrente, aponta o dedão para a cara do papai sistema e o rejeita. Faz juras de ódio eterno e se desprende prometendo se vingar. Toma consciência de todo o tempo que passou sendo enganado. Começa aí a sua 'vendetta'. Seu primeiro ato será procurar “sisteminhas” revoltados iguais a você. Ser o sistema e estar fora dele é um profundo ato de duplipensamento. É o duplipensar em sua forma mais pura. Destruir o sistema – sob o aspecto totalitário e idealizado que a expressão carrega – não é possível. Podemos no máximo reunir e estabelecer contato com o maior número possível de “sisteminhas” revoltados e daí, minando sua força e campo de atuação, tentar criar um “outro mundo”, criar um outro sistema sadio, independente e crítico esforçando-nos para que a sua influência consiga “resgatar” outros “sisteminhas” ludibriados, fortalecendo-nos para encarar a guerra com “o” sistema. Isso não é combater utopia com distopia? Não é uma analogia da eterna guerra entre o bem e o mal? Pois bem, a intenção não é criar duas frentes de batalha, nem definir o que é “bom” ou o que é “mau”... é quebrar parâmetros (e não estabelecer nenhum). O resto virá naturalmente como conseqüência de sua independência em relação á máquina.

Abraço pra ti, BS!
IGBy