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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Carlitos

Chaplin, sempre foi um dos maiores atores e cineastas de todos os tempos, ele iniciou e marcou o cinema mundial. Os seu filmes faziam muito sucesso e ate hoje, mesmo sendo algo totalmente ultrapassado, ainda fazem. Charlie conseguia dar um ar engraçado e ao mesmo tempo contestador, como em O Grande Ditador, Lutador de Boxe, Tempos Modernos, Carlitos Repórter, Músicos Vagabundos, etc. Esse vagabundo, querido por todos nós, acreditava, quando surgiram os filmes com som, que o cinema falado nunca ia ultrapassar o mudo, e se negava a fazer filmes assim, pois achava, e tinha razão, que a maneira de se espressar em um filme mudo era muito mais complexa do que em um filme que você pudesse falar. Só depois de muito tempo teve que se render e não fazer mais cinema mudo. Charlie era um "vagabundo", vivia de bicos e na maioria das vezes se dava mal. Charlie Chaplin, ate hoje vive através de seus filmes e nunca morrerá, para os apaixonados por cinema e pela história.


Por: Bruno S.

Sopro de Vida

Abri os olhos, não conseguia dormir. A primeira coisa que fiz foi olhar para o relógio ao meu lado, eram três horas e cinco minutos da manhã, chovia intensamente, e minha mãe, Mônica, estava sentada ao lado de minha cama, ela tinha pegado no sono. Mas também, não era pra menos, já estava a mais de quatro dias sem dormir, sempre junto comigo. E isso era muito confortável para mim, sentia muita vontade, de sempre que abrisse os olhos, visse ela me olhando, me protegendo, as vezes, quando a mesma saia para tomar café na cantina, no primeiro andar do hospital, e eu não a via ao meu lado, ficava desolado. Eu não sabia ao certo o que eu tinha, só sabia o nome e que era uma doença rara, Herpes Cerebral. Não tive tempo de pesquisar o que era na internet, pois só senti uma forte dor de cabeça, e no outro dia já estava internado.
Minha mãe e meu pai não comentam muito sobre o assunto comigo, e eu também nem faço muita qustão, só o que me intriga realmente, é entender o porque de estar acontecendo tudo isso comigo, porque Deus estava me castigando assim? Eu não entendia, não achava motivo, razão. A pouco menos de quatro dias, estava jogando futebol com meus amigos, me lembro como se fosse hoje, chegeui em casa, tomei um banho, fui ver TV, jantei e então a dor insuportavel começou, as duas da manhã já estva internado no hospital Cristo Redentor, aqui em Porto Alegre. Os médico levaram três dias para saber o que eu tinha, só ontem que meus pais me contaram que era essa a doença.
Desde que deitei nessa cama a quatro dias atrás, não levantei mais, não falei mais, não sinto mais vontade de nada, todo o meu corpo me parece estranho, mal tenho forças para abrir minha boca e me sinto cansado por qualquer coisa. A cada dia pioro mais, não sei o que vai acontecer daqui para frente, só sei que tenho muito medo, muito medo mesmo. Mas não choro, não tenho forças para isso, só sinto uma profunda tristeza que aperta o meu coração, mas a tristeza não é só por mim, é pelos meus pais, cada vez que eu vejo o rosto de minha mãe, com um ar de preocupação, eu me sinto mal, muito mal. Sinto vontade de abraça-la, beija-la, tenho a sensação que se não for agora, nunca mais poderei fazer.
Será que vou morrer? Eu não sei, só observo, que a cada dia minha mãe parce mais triste, desolada e tenho a impressão fortissima, de que nunca mais verei minha cama, meu quarto, meus amigos, minha família, meus pais, e então tenho saudade, muita saudade, parece que fazem anos que viajei e continuarei viajando, cada vez para mais longe.
A chuva esta caindo, o barulho me conforta, as dores de cabeça cessaram, e um sono muito forte sinto. Só que não quero dormir! Estou lutando neste momento para permanecer acordado, e não sei direito porque. Meu pai esta trabalhando, desde que fui internado, ele duplicou sua jornada de trabalho, estou sentido muita saudade dele, e de minha mãe também, mesmo ela estando do meu lado, sinto que ela não está perto o bastante de mim, quero que ela acorde! Mas não tenho forças para gritar e nem para me mexer, não sei o que está acontecendo, meus braços estão mais moles e dormentes do que de costume, e meus olhos estão fechando involuntariamnete, estou pegando no sono, e assim lembrando de tudo, tudo que vivi até este momento, lembro de meus primos e eu brincando no meu quarto, lembro de minha mãe fazendo a janta, lembro de meu pai chegando do serviço, lembro do meu cão, do meu quarto, da minha casa. Muita saudade estou sentindo agora. Não consigo abrir os olhos, estou tentando mas não consigo, não consigo me mexer, nada, nem os lábios, quero a minha mãe! Quero que ela acorde, que ela me salve, ela esta ao meu lado, mas não esta me vendo, eu estou gritando, implorando, não quero ir agora! Por favor! Me ajuda! Alguém vem aqui!
O barulho da chuva parou, não lembro mais de nada, um silêncio me envolve por completo, não penso mais em nada, não vjo mais nada e também não lembro o que queria ver. Será que acabou? Mas, o que estava acabando mesmo?
Agora só consigo ver uma luz, uma intensa luz branca, e a mesma me atrai. Sinto uma agradavel sensação, um conforto, mas não sei porque. A única coisa que sei, é que tenho duas escolhas, seguir em frente, para a luz, ou voltar. Não sei o que faço. Então vou seguir em frente! É a melhor escolha!

Por: Bruno S.

Porta Cadeada

Tento abrir as portas e me libertar, sair pelo mundo e nunca mais voltar! Pelo menos até a achar um lugar que me faça parar e ali ficar. Mas não consigo! A força que me impede disso é impetuosa, me sufoca, me agride e me tortura! Preciso concerteza fugir, fugir e não olhar para trás, porque aqui concerteza não é o meu lugar e nunca será.
Quando encontrarei um mundo que me faça feliz? Um uiniverso que não me desperdice? Um canto que eu possa me sentir relaxado? Talvez nunca! Mas tenho que tentar! Porque se não o fizer, morto, vou concerteza estar!
Sei que quando eu conseguir abrir as portas e assim poder mostrar ao mundo quem realmente sou, não poderei olhar para trás, pois se não, vou me por a lamentar, a chorar e então vou acabar voltando, voltando para o ponto de partida, e isso não pode acontecer, e não acontecerá!
As vezes fico indeciso, confuso, não sei se o problema é comigo, se eu não me dou chances, ou se sou louco, pois não há problema algum, tudo está normal. Disso, nunca entenderei, só sei que não posso deixar que continue tudo como está, haverá uma mudança, uma grande mudança em minha vida, pois chegará o momento em que encontrarei a chave do cadeado da porta e assim o abrirei, e então terei vencido a força que o escondeu de mim!

Por: Bruno S.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Vôo da Borboleta

Voa! Voa borboleta! Não posso impedi-la de fazer isso.
Só me resta implorar, implorar muito, pra que tomes cuidado.
O mundo lá fora é perigoso, não é como aqui dentro de seu casulo,
pois aqui, você esta protegida e segura, mas lá, não.

O meu coração gostaria que você ficasse sempre junto a mim,
mas eu sei que o seu casulo é apenas provisório, um degrau para o próximo passo que você dara na vida.
Então, jamais lhe impediria de começar a bater as suas asas e sair,
tanto porque, quando se chega a hora de começar, não há mais volta.

Ao experimentar a emoção de ser livre, desempedida, com a sensação mágica de voar, que é concerteza única, parece que nada mais importa, que tudo pode ser feito,
sem medo algum.
A sensação é mais ou menos como a de um "Deus", poderoso e que nada pode o atingir.

Só que as vezes, a vida pode fazer com que todo esse sonho se torne uma tragédia.
E então, é sem volta! Teras seqüelas para sempre de tua imprudência!
Isso, se não morrer antes do que deveria! Pois a vida não brinca, e quem quer brincar com a vida, se da mal.
Quando tu tiveres a minha idade, teras as mesmas preocupações que eu, e veras também, que todo esse desejo de liberdade, emoção e descobrimento, passa.
O que não passara serão as conseqüências de um vôo descuidado!

Por: Bruno S.

* Este texto foi inspirado na Fundação Thiago Gonzaga (Vida Urgente), pois a mãe de Thiago chamava-o de Borboleta, mas infelizmente o mesmo vôou descuidadamente e morreu em um trágico acidente de carro aos 18 anos de idade.

Acesse:
http://www.vidaurgente.com.br/

Orgulho de Ser Daqui!

Ser Gaúcho é comer um bom churrasco nos fins de semana, é tomar um bom chimarrão em meio ao parque da redenção, é se orgulhar de ser daqui, é ter espiríto de liberdade, sonhar alto e batalhar para conseguir tudo o que quer, é admirar os guris e as gurias gaúchos, que fazem sucesso no mundo inteiro, é ir aos gre-nais torcer pelo seu time, é visitar a usina do gasometro, caminhar no calçadão á beira do guaíba, com aquele pôr do sol maravolhoso, é ter muito frio no inverno, usar roupas de lã e comer fondue, é ir em Gramado e ficar esperançoso para que caia neve, é tomar banho de cachoeira em São Francisco, é se desnumbrar com a beleza das mulheres gaúchas, é saber de cor o hino Rio Grandense e cantá-lo com todo o orgulho em 20 de setembro, é acordar naquelas manhãs rigorosas de inverno e ver a geada que caiu durante a noite e que agora deixa o terreno baldio branquinho de gelo, é ir em um rodeios e ver as as prendas dançando as musicas tradicionais, é dizer "tu" em vez de "você", é dizer "tchê", é manter as tradições vivas, é comprar vinis antigos no brque, é ir ao laçador, é comprar livros na feira de Porto Alegre, é comer "negrinho" ao ivés de "brigadeiro", é comer "cacetinho" ao invés de "pão francês", é visitar o Hotel Majestic, onde Quintana morreu, é ir a exposições de arte, é dizer a todos, com todo o coração: "Eu sou Gaúcho!" É adorar teatro, é ter cultura! Enfim, ser gaúcho é TRI LEGAL TCHÊ!

De Bruno S.

A Violência que Domina o Mundo

Procuro um lugar ao sol, em que eu possa me recostar, sem ter que ter medo ou receio de alguma coisa ou de alguém. Preciso saber o porque dessa guerra todos os dias, na qual quem sai perdendo somos todos nós. São milhões de pessoas inocentes agredidas, machucadas, assaltadas e mortas todos os dias em nossas cidades, não há mais como fugir ou se esconder. Enquanto os criminosos andam soltos e algumas vezes impunes em função de nossa legislação lenta, branda e atrasada, nós andamos presos, presos em nossas casas cercadas de muros altos e cercas elétricas, chegando alguns até a andar em carros blindados com medo de serem assaltados quando param na sinaleira.
É claro que o problema é muito maior do que apenas prender os assaltantes, há uma questão social muito grande por trás de tudo isso. O estado não faz a sua parte, e quem paga o preço, somos nós. Mas eu ainda acredito que se investirmos mais na educação de nós jovens, podemos tentar mudar essa realidade. Precisamos dar uma vida digna a quem está jogado pelas ruas.
Semana passada eu vi em uma reportagem na TV, que me chamou muito a atenção. Era de uma professora em São Paulo, relatando um fato que lhe ocorreu em plena sala de aula. Tudo começou depois da mesma ter pedido para um aluno que estava conversando de mais, sair da sala, mas ele simplesmente começou a agredi-la cruelmente, dando-lhe socos, chutes, etc. Depois disso, disse, ela perdeu o encanto de dar aula, de ensinar aos jovens um pouco sobre o mundo. É claro que isso já era de se esperar, qualquer um que estivesse em seu lugar, teria acontecido o mesmo. Mas isso serve para vermos que o professor já não tem mais nenhuma autoridade mediante aos seus alunos, sua imagem de autoridade já foi completamente ignorada.

O problema não está só na sala de aula, está na indole de algumas pessoas, que já nascem com um serto lado "sombrio", e que com os maus tratos que a vida lhe proporciona, se torna um verdadeiro marginal, ou as vezes nem isso é preciso para que o lado sombro aflore. Precisamos acima de tudo, saber porque o ser humano age de uma forma tão destrutiva em diversos momentos. Guerras, violência nas ruas, assassinatos, seqüestros, brigas de torcida, etc. Por diversas questões, sempre teremos violência, só que temos que chegar a um dia, um momento, em que nada justificara tirar a vidada de alguém. Nada!

Vídeo que mostra a violência, causada por diversos aspectos, mas que só gera mais violência:


De: Bruno S.

#Sem Título#

Capítulo 1:

7 horas e 26 minutos de uma linda manhã de quarta-feira. Mauro é acordado pela campainha da porta, que toca insistentemente. Ele se levanta, veste apressadamente uma calça e vai atender, quando abre, vê que trata-se de seu amigo Ricardo, que lhe pergunta, com um ar de sarcasmo:
- Acordei você?
- Acordo!... mas tudo bem! Agora me diz, o que faz aqui tão cedo? Aconteceu alguma coisa?
- Não, não, eu vim aqui porque eu tenho um convite especial pra você!
- Nossa! Que legal. Só que agora não é um bom momento, porque...
- Ah, dexa de bobagem! Dexa eu entra cara!
- Amoor! Quem é que está aí? Interrompe Débora, que grita do quarto.
- Espera ai! Grita Mauro
- Ah rapaz! Tu não me disse que estava acompanhando! Que beleza! Quem é a gatinha?
- É... Depois eu te explico! Agora desce lá no café da esquina, e me espera que eu já vou também!
- Ta bom pegador! Haha.. mas eu quero sabe tudo...
- Seja quem for, não é mais importente que eeu! Interrompe Débora de novo. Mauro fecha a porta, vai até o quarto e diz:
- Ta bom! Me diz quanto que foi, pega o dinheiro e vai embora!
- Não quer mais uma vez? Eu faço o mesmo preço! Diz Débora
- Não não, eu tenho umas coisas pra fazer agora, não vai dar, outro dia eu te ligo de novo.
- Ta bom, como quizer! São R$105,00 pela noite! Mauro pega a carteira, faz o cheque, e da o mesmo para Débora, que vai embora. Depois disso ele se arruma e desce até o Café Flavor, que fica perto de seu apartamento, em uma das principais e mais movimentadas avenidas de Porto Alegre. Chegando lá ele encontra Ricardo sentado na mesa o aguardando.
- Daí Ricardo!...
- Daí cara! Senta ai! Eu já fiz o pedido... Mas então quem era a guria?
- Ah! Já dispensei ela cara! Ontem eu tava meio itediado, não tava afim de sair, então liguei pra ela! Se tu quiser, eu ti passo o telefone, ela só não trabalha nas segundas-feiras!
- Pô legal! Mas tu tem que sair mais, arrumar uma namorada cara! Tu já ta com 28 anos, já tá na hora de começa a constituir uma família!
- Eu sei, eu sei, mas tu me conhece, sabe que eu me dedico totalmente ao trabalho... Mas vamos deixar de papo furado! Me conta porque veio me procurar.
- Olha! A minha proposta é irrecusável! Chegou um serviço pra gente que pode alavancar a nossa carreira!...
- O que é? Interrompe Mauro.
- ... Descobriram em Cairo, capital do Egito, durante algumas escavações, um grande buraco, uma espécie de Tumba subterrânea...
- ... Nossa! Mas foi quando isso?
- ... Eles descobriram a dois dias atrás! Só que quase ninguem sabe, nem a mídia ainda!
- Mas quem ti falo então?
- O Felton, aquele nosso amigo que mora lá! Ele está participando das escavações cara, e falo que nós temos lugar garantido pra pesquisa lá! É uma oprtunidade única pra nós que somos historiadores!
- Poxa que legal cara! Nós temos que ir pra lá então!...
- ... Duas poções de batas fritas, ovos, panquecas e dois cafezinhos com leite! É aqui? Interrompe a garçonete, trazendo o pedido.
- Aqui mesmo! Obrigado! Diz Ricardo pegando o café.
- De nada! Aqui está a notinha. Diz a garçonete virando as costas.
- Pois Então! Vamos sim! Amanha bem cedo sai um voô pra Cairo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Continua Ricardo.
- Que horas?
- As 8:15 da manhã!
- Ta bom! Mas tu sabe o lugar certinho?
- O Felton vai nos esperar no aeroporto, mas o lugar eu sei! É em Gisé, perto das pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos! O lugar é turistico, mas foi todo fechado a visitação, por causa da descoberta, a desculpa deles foi de que está sendo feita restauração nos monumentos!
- Bom, então, nós temos que sair daqui de Porto Alegre hoje e ir passar a noite em São Paulo!
- As 14:30 sai um voô pra São Paulo, do aeroporto Salgado Filho.
- “Ok”! Eu vou arrumar as malas, pegar os equipamentos e vou até tua casa!
- Combinado! Diz Ricardo, terminando o café.
Depois de sair da cafeteria, Mauro vai até seu apartamento arruma as coisas, olha um pouco de TV, pesquisa sobre Cairo na internet, almoça em um restaurante á quilo perto de sua casa, e as 13:30 vai até a casa de Ricardo, e de lá as duas horas da tarde, os dois saem de táxi para o aeroporto.


Capítulo 2:

Já em São Paulo, os dois ficam em um hotel perto do aeroporto, jantam no restaurante do mesmo e aproveitam um pouco da noite para passear pela cidade. No outro dia eles acordam as seis e meia da manhã, tomam um café reforçado no hotel, e depois se dirigem até o Aeroporto de Guarulhos, onde pegam um avião para o Cairo.
Chegando no seu destino, os dois saem do portão de desembarque, e em meio a várias pessoas que estavam lá, Ricardo e Mauro vêem Felton que os aguardava sentado na sala de espera.
- Daí Felton! Quanto tempo cara! Diz Ricardo aproximando-se.
- Nossa! Muito tempo mesmo! Três anos já! Diz Felton surpreso.
- Tudo bem Felton? Diz Mauro se aproximando também.
- Nossa! Tudo ótimo, ainda mais agora que vocês estão aqui! Ainda bem que vieram, vocês não sabem a descoberta que nós estamos fazendo aqui!
- É eu sei! Mas nos conta o que voces já descobriram até agora. Diz Ricardo.
- Eu conto! Mas a caminho de lá, porque nós não temos tempo a perder, e o trânsito aqui é caótico!
- Então vamos indo! Diz Mauro, pegando as malas e virando as costas.
Depois de sair do aeroporto os três pegaram um táxi, que os levou até Gizé, onde ficam as escavações. No caminho Felton ia lhes esplicando tudo o que tinham descoberto até o momento.

Continua...

De: Bruno S.

Carta para Meu Pai

Em um mar de águas límpidas e cristalinas, já nadei,
Água potável da torneira, já tomei,
Um lindo pôr do sol em um céu completamente azulsinho, já avistei,
Olhando para os lados, a incrivel natureza, já contemplei,
Com o lindo canto dos passáros em minha janela, já acordei,
O cheiro da chuva, já senti,
O prazer de comer uma fruta colhida do pé, já tive,
A beleza de um beija-flor retirando o polén de um Flamboiã, já presenciei,
A serenata dos grilhos e sapos, depois de uma chuva, já ovi
O incrivel enigma de um arco-iris, já decifrei,
As lindas cores e a magnifica energia da natureza, já pude desfrutar.
Só que agora, tudo isso mudou...
...Num mar de garrafas pet eu nado,
Água potável, raramente e racionalizadamente eu tomo,
Um pôr do sol cinza e sem graça, em um céu escuro, eu avisto todos os dias,
Olhando para os lados, uma selva de pedra, é o que eu contemplo,
O barulho da cidade me acorda, passáros são raros,
Com a escassez da chuva, profunda tristeza eu sinto,
Com a quantidade de agrotóxicos que colocam nas frutas, por causa das pragas, dores de barriga eu tenho,
A extinção desse animal, que só é encontrado em zoológicos, eu presencio,
A serenata das moscas e mosquitos que infestam as cidades, eu escuto,
O cinza da cidade e a energia negativa do lugar, é o que eu menos desfruto.

De: Bruno S.