Voa! Voa borboleta! Não posso impedi-la de fazer isso.
Só me resta implorar, implorar muito, pra que tomes cuidado.
O mundo lá fora é perigoso, não é como aqui dentro de seu casulo,
pois aqui, você esta protegida e segura, mas lá, não.
O meu coração gostaria que você ficasse sempre junto a mim,
mas eu sei que o seu casulo é apenas provisório, um degrau para o próximo passo que você dara na vida.
Então, jamais lhe impediria de começar a bater as suas asas e sair,
tanto porque, quando se chega a hora de começar, não há mais volta.
Ao experimentar a emoção de ser livre, desempedida, com a sensação mágica de voar, que é concerteza única, parece que nada mais importa, que tudo pode ser feito,
sem medo algum.
A sensação é mais ou menos como a de um "Deus", poderoso e que nada pode o atingir.
Só que as vezes, a vida pode fazer com que todo esse sonho se torne uma tragédia.
E então, é sem volta! Teras seqüelas para sempre de tua imprudência!
Isso, se não morrer antes do que deveria! Pois a vida não brinca, e quem quer brincar com a vida, se da mal.
Quando tu tiveres a minha idade, teras as mesmas preocupações que eu, e veras também, que todo esse desejo de liberdade, emoção e descobrimento, passa.
O que não passara serão as conseqüências de um vôo descuidado!
Por: Bruno S.
* Este texto foi inspirado na Fundação Thiago Gonzaga (Vida Urgente), pois a mãe de Thiago chamava-o de Borboleta, mas infelizmente o mesmo vôou descuidadamente e morreu em um trágico acidente de carro aos 18 anos de idade.
Acesse: http://www.vidaurgente.com.br/
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
O Vôo da Borboleta
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